ATMOSFERA: Pressão atmosférica, massas de ar, precipitação e ventos
O mais importante para o entendimento da pressão atmosférica é o conhecimento nas variações que ela está sujeita sob o efeito de diversos fatores.
Basicamente quase todas a variáveis meteorológicas estão vinculadas a pressão atmosférica, e isso iremos acompanhando a seguir.
De qualquer maneira deve-se ter em mente que a pressão média ao nível do mar situa-se em torno de 1013 Milibar(Mb) ou Hectopascal (hPa), essas são as unidades de medidas mais utilizadas hoje em dia no mundo. Os instrumentos utilizados para determinar a pressão atmosférica chamam-se barômetro ou barógrafo.
Diante disso quando temos uma pressão atmosférica superior a 1013 Mb ou hPa (alta pressão ou anticiclone) é por que o ar está mais pesado, descendo, conseqüentemente mais frio e seco e nos dá uma boa pista para dizermos que poderemos ter um tempo bom e/ou frio. Se a pressão atmosférica estiver com valor abaixo de 1013 Mb ou hPa (baixa pressão ou ciclone) é porque o ar está mais leve, se ele está mais leve, ele subirá, subindo leva o calor e umidade que se transformarão em nuvens e mais tarde em chuva, assim sendo o tempo poderá ser ruim e/ou quente.
MASSAS DE AR
As massas de ar são, eventualmente, carregadas na circulação geral para longe de suas regiões de origem, na direção de outras partes do mundo. Dessa forma, o ar tropical, quente e úmido, é transportado na direção norte, enquanto que ar polar, frio e seco se desloca para o sul. À medida que as massas de ar se deslocam, tendem a reter usas propriedades, principalmente em altitude. As camadas da superfície modificam-se, em função das superfícies sobre as quais se deslocam. Quando duas massas de ar, de regiões de origem diferentes, se encontram, elas tendem a preservar suas identidades físicas, em vez de se misturarem livremente. Como conseqüência disso, elas criam "frentes" ou "descontinuidades", ao longo da zona limítrofe. Quando uma frente cruza uma certa região, ocorre, nesta região, uma variação brusca nas propriedades do ar, devida à substituição de um ar pelo outro. É ao longo dessas frentes que ocorrem as principais variações do tempo. A distribuição de temperatura e umidade nas massas de ar exerce efeito de grande importância sobre o tempo.
Classificação das Massas de Ar:
Com referência à latitude de origem as massas de ar são divididas em quatro tipos: (A) árticas, (P) polares, (T) tropicais e (E) equatoriais. As diferenças entre os ares polar e ártico, e entre os ares tropical e equatorial são pequenas e de pouca significação.
Os tipos de massas de ar são subdivididos, com referência à natureza das superfícies sobre as quais elas se originam, em: continental (c) se massa de ar forma-se sobre a terra, e marítima (m) se a massa de ar origina-se sobre o mar.
Partindo-se das observações à superfícies pode-se classificar as massas de ar como: quentes (w) e frias (k), significando, respectivamente , serem mais quentes ou frias que a superfície com a qual estão mantendo contato.
No Brasil as principais massas de Ar.
TEMPERATURA
A temperatura é determinada por meio de graus, que podem ser Celsius (° C) e Fahrenheit (F), sendo que primeira forma é a mais utilizada. Utiliza-se o termômetro de mercúrio e de álcool e o termógrafo.
Aqui novamente a pressão atmosférica está influenciando nas variações.
Quanto mais alta a pressão maiores as condições de frio e quanto mais baixa a pressão maiores as condições de calor, sempre respeitando as regras colocadas na introdução.
PRECIPITAÇÃO
O termo precipitação se refere a queda de umidade ao solo na forma de líquido (chuvisco, garoa, chuva) ou de sólido (neve, granizo), mas a forma mais comum entre nós é a chuva e também a mais importante para o desenvolvimento da vida.
Aqui também se faz presente a atuação da pressão atmosférica, pois se temos baixa pressão (calor) e umidade, o ar e umidade subirão por evaporação, esse ar aquecido ao chegar ao alto irá se condensar e se transformar em nuvens e que mais tarde poderão ser nuvens de chuva que precipitará.
A unidade mais utilizada para a chuva é o milímetro (mm) e isso quer dizer que um milímetro (mm) de chuva corresponde a um litro de água precipitada por metro quadrado de área do solo. Os instrumentos utilizados são o pluviômetro e o pluviógrafo.
VENTO
O vento está intimamente associado as variações da pressão atmosférica, vejamos. Se o ar mais quente (baixa pressão) sobe, o ar mais frio (alta pressão) desce e virá para ocupar o lugar do ar que subiu. A estes movimentos verticais se originam os movimentos horizontais e que simplesmente chamamos de vento.
Assim sendo, quanto maior for à diferença da pressão atmosférica para um determinado ponto mais intenso deverá ser o vento que atuará sobre este ponto.
As unidades mais usadas para a determinação da velocidade do vento são o quilômetro por hora, metro por segundo e nó por hora e a direção é dada pela rosa dos ventos (Norte, Sul, Leste e Oeste) ou em graus de 0 a 360. Os instrumentos utilizados são o anemômetro ou barógrafo.
MONÇÕES
PRECIPITAÇÃO
Aqui também se faz presente a atuação da pressão atmosférica, pois se temos baixa pressão (calor) e umidade, o ar e umidade subirão por evaporação, esse ar aquecido ao chegar ao alto irá se condensar e se transformar em nuvens e que mais tarde poderão ser nuvens de chuva que precipitará.
A unidade mais utilizada para a chuva é o milímetro (mm) e isso quer dizer que um milímetro (mm) de chuva corresponde a um litro de água precipitada por metro quadrado de área do solo. Os instrumentos utilizados são o pluviômetro e o pluviógrafo.
VENTO
O vento está intimamente associado as variações da pressão atmosférica, vejamos. Se o ar mais quente (baixa pressão) sobe, o ar mais frio (alta pressão) desce e virá para ocupar o lugar do ar que subiu. A estes movimentos verticais se originam os movimentos horizontais e que simplesmente chamamos de vento.
Assim sendo, quanto maior for à diferença da pressão atmosférica para um determinado ponto mais intenso deverá ser o vento que atuará sobre este ponto.
As unidades mais usadas para a determinação da velocidade do vento são o quilômetro por hora, metro por segundo e nó por hora e a direção é dada pela rosa dos ventos (Norte, Sul, Leste e Oeste) ou em graus de 0 a 360. Os instrumentos utilizados são o anemômetro ou barógrafo.
MONÇÕES
O aquecimento e arrefecimento sazonais de vastas regiões continentais temem como conseqüência a inversão das correntes atmosféricas, as quais se dirigem de terra para o mar na estação mais fria, e invertendo o sentido do seu deslocamento, passando a soprar do mar para terra, na estação quente. As monções podem ser de verão ou de sudoeste e de inverno ou de nordeste.
o http://www.eb23-gois.rcts.pt/estmeteo/livpratm.htm
o http://www.cttmar.univali.br/~tempo/conceitos_gerais.htm
o http://www.smg.gov.mo/dm/learnmet/p_monsoon.htm
o http://www.iag.usp.br/siae97/meteo/met_mass.htm
Autoria: Ana Cláudia
Fonte: http://www.coladaweb.com
Isso explica pq existe chove bastante na amazônia... La tem floresta pq chove!!! Lá nao chove pq tem floresta!!! e o povo ainda acredita na malandragem do governo com esse papo de aquecimento global!
ResponderExcluirTem floresta, devido sua latitude está inserida em uma zona tropical, com relevo baixo e com o maior rio do mundo que abastece a umidade e a vegetação do local, forma a massa de ar equatorial continental(mEc), influenciando todo nosso país no verão. Não chove, apenas pela vegetação, mas com certeza "se" a vegetação acabar o clima muda, é igual compara um microclima em um setor que tem árvores com sem árvores, a temperatura e umidade são distintas.
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